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Agentes penitenciários ironizam veto da Presidenta Dilma

Data da notícia: 31/01/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/201300201-171.jpg[/IMG] (Da Redação) Armados com estilingues da Marca ?Taurus? e ?GlocK? e nariz de palhaços, foi este os trajes utilizados pelos agentes penitenciários na manhã da última quarta-feira (30), em frente ao Presídio Central na cidade de Ji-Paraná para ironizar o veto feito pela presidenta Dilma no ultimo dia 15 de dezembro, demonstrando que será a única forma a ser utilizada na segurança dos presídios.
Os agentes estão impedidos de entrar com arma de fogo particular nos presídios ou de realizar ?disparos de advertência? em casos de fuga. A Portaria também proíbe os servidores de utilizarem produtos químicos de uso particular, a exemplo das bombas de gás e gás de pimenta.
Os impedimentos estão previstos na Portaria nº 1149, de 26 de outubro de 2012, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 15 de janeiro deste ano, a qual traz diretrizes básicas sobre o uso de armas de fogo e de munições letais e não letais no âmbito do Sistema Penitenciário.
A principal preocupação da categoria é a segurança nos presídios, sendo que não existirá outra forma de conter qualquer reação contrária aos agentes.
Essas e outras determinações da SEJUS (Secretaria de Estado de Justiça) têm sido alvo de críticas por parte do presidente do SINGEPERON (Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia), Anderson Pereira.
Os impedimentos estão previstos na Portaria nº 1149, de 26 de outubro de 2012, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 15/01, a qual traz diretrizes básicas sobre o uso de armas de fogo e de munições letais e não letais no âmbito do Sistema Penitenciário.
Anderson critica a forma como o Estado vem normatizar a questão, em contraponto à realidade e precárias condições de trabalho dos agentes penitenciários, tanto na capital, quanto no interior.
?O Estado quer padronizar os procedimentos referente ao assunto conforme os princípios internacionais sobre o uso da força, mas esquece de dar primeiro as condições de trabalho ao agente que enfrenta superlotação e, muitas vezes, estruturas condenadas?, afirmou o líder sindical que explicou também não ser contra a tentativa de padronização, mas que outras prioridades sejam levadas em consideração, referindo-se aos investimentos em armas, munições, equipamentos de segurança e capacitação.
Segundo ele, os últimos investimentos neste sentido foram feitos somente no governo passado. ?Atualmente nossas armas, munições, algemas e coletes disponíveis nos estabelecimentos penais estão sucateados e vencidos?, denunciou. Com informações da Assessoria.

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